AGENDA PBA

O Pacto da Bioeconomia Azul (PBA) nasceu de uma candidatura às agendas mobilizadoras para a Inovação Empresarial, previstas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), no valor de 133 milhões de euros de investimento até 2025, dos quais 94 milhões provêm de incentivo.

Defendendo um novo paradigma sustentável, inovador e descarbonizador, que encontra no mar uma resposta ao desafio da escassez global de recursos terrestres, e reunindo variadas indústrias nacionais, o Pacto da Bioeconomia Azul prevê desenvolver novos produtos, processos e serviços resultantes da incorporação de bens da bioeconomia azul em novas ou já existentes cadeias de valor, com impacto positivo no ambiente, na vida dos consumidores e nas exportações nacionais.

Deste modo, o investimento previsto visa:

Impulsionar o desenvolvimento de um setor económico industrial de ponta, assente na aplicação de biorecursos marinhos a múltiplas indústrias

Ser a primeira grande amostra do potencial transversal e ecológico das soluções de biotecnologia marinha

Contribuir para posicionar Portugal no contexto global, enquanto pioneiro de um sector que se estima vir a atingir globalmente €200 mil milhões em 2030

Materializar a grande oportunidade de crescimento e inovação das indústrias do mar (aquacultura, pescas, conservas) e de diferenciação das indústrias tradicionais portuguesas hoje distantes do mar (têxtil, cortiça, fertilizantes, saúde humana)

O consórcio, gerido pela Inovamar, é composto por 83 entidades nacionais, das quais 53 são empresas de várias dimensões e setores de atividade, desde grandes conglomerados multinacionais, a PMEs e start-ups. As restantes 30 organizações correspondem a ENESII – Entidades não Empresariais do Sistema de I&I, ou seja, incluem Centros de Investigação e Desenvolvimento, CoLABs, Universidades, entre outros.